Um projeto de arquitetura é formado por uma série de estudos, representações gráficas e desenhos técnicos criados com o objetivo de guiar uma construção ou reformar um imóvel. O projeto executivo de arquitetura, por sua vez, é a etapa final do processo de criação de um projeto.
De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), na NBR 13.531, o projeto executivo é “a representação final das informações técnicas da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, completas, definitivas, necessárias e suficientes à licitação (contratação) e à execução dos serviços de obra correspondentes”.
Neste documento, devem ser especificados: o tipo de revestimento, a qualidade do acabamento, o tipo de azulejo, o piso escolhido, as cores definidas para cada um dos cômodos, o tipo de cabeamento elétrico, os locais onde serão instaladas as tomadas, entre outras especificações pertinentes.

Então… Como fazer?
O projeto executivo deve conter um relatório técnico com a revisão e complementação do memorial descritivo e do memorial de cálculo. Isso evitará surpresas e erros estruturais durante a execução da obra.
Um projeto executivo de arquitetura bem detalhado garantirá a qualidade (e a produtividade) durante a execução da obra. Como todas as decisões relativas à construção estão claras e explícitas no projeto, os funcionários não irão precisar parar para tirar dúvidas ou corrigir problemas.
Por isso é tão importante que o profissional escolhido para confeccionar o projeto executivo tenha a profissão regulamentada no órgão competente. Com a emissão do RRT ou ART pelo arquiteto ou engenheiro envolvido, você terá certeza de que o serviço prestado foi desempenhado por um profissional devidamente habilitado. Além disso, atestará que esse profissional se responsabiliza pelo serviço ou projeto que está entregando aos seus clientes.

Quais itens devem constar no projeto executivo?
Ao desenvolver o projeto, o profissional de arquitetura precisa considerar diversos fatores. Por isso, dividimos as principais etapas que antecedem o projeto executivo em:
- Levantamento Planialtimétrico;
- Estudo Preliminar;
- Anteprojeto;
- Projeto Legal (ou projeto de aprovação).
Além das informações dessas etapas anteriores, o projeto executivo também poderá conter:
- Plantas e desenhos detalhados;
- Elevações e cortes em maior escala;
- Cálculos estruturais;
- Especificações técnicas;
- Especificações de execução;
- Tabelas de áreas;
- Quantitativo de materiais e equipamentos;
- Planilhas de orçamento;
- Preços negociados.
Atente-se, também, à necessidade de que cada desenho do projeto tenha a escala correta, as cotas de todos os elementos importantes, as indicações de informações relevantes com linhas de chamada, entre outras recomendações específicas para a construção, além da compatibilização das interferências que surgirem entre os diversos projetos complementares,
Dessa forma, conforme explicamos anteriormente, surpresas e erros estruturais serão minimizados.
Onde entram os projetos complementares?
Durante a elaboração do Projeto Executivo, o arquiteto ou engenheiro responsável também pode desenvolver ou solicitar que sejam contratados outros profissionais para a elaboração dos “Projetos Complementares”, que normalmente incluem os Projetos Estrutural, Elétrico, Hidráulico, de Fundações, Paisagismo, entre outros.
A necessidade desses projetos varia de caso a caso, conforme o tamanho e complexidade da obra. Quando esses projetos forem contratados, eles precisam ser “compatibilizados” com o projeto arquitetônico como um todo, para garantir que não haja conflito entre um e outro.
Ao final deste artigo, esperamos que você tenha entendido o conceito do projeto arquitetônico. Caso tenha alguma dúvida, use nossa caixa de comentários abaixo para conversar conosco. Vamos adorar te ajudar! 😊

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