Fundada no dia 03 de dezembro de 1805 e conhecida como a Capital do Basquete, do Calçado e do Café, Franca fica localizada a 401 quilômetros da Capital do Estado de São Paulo e é o próximo destino da série #AquiTemInstaCasa, do Blog da InstaCasa, que explora as cidades nas quais atuamos.
A encantadora cidade recebeu esse nome em homenagem ao criador do Distrito, Governador da Capitania de São Paulo, Antônio José da Franca e Horta, e é onde o empreendimento Quinta D’Aurora, da JFD Empreendimentos Imobiliarios, está localizado.
Está curioso para descobrir curiosidades do município, além de pular de cabeça na história da fundação de Franca? Então, #SegueALeitura!
Franca: Capital do Basquete, do Café e do Calçado
Situada na região nordeste do Estado de São Paulo, um dos polos economicamente mais fortes do país, Franca tem 350 mil habitantes e é uma cidade que se destaca no cenário nacional como a Capital do Calçado, do Basquete e, também, do Café.
- Capital do Basquete: reconhecida como a principal escola de basquete brasileiro, a cidade acumula o maior número de títulos nacionais e estaduais, dentre as demais equipes brasileiras em atividades. Escolas que ensinam as técnicas e a arte do basquetebol garantem a formação de novos atletas e a continuidade da tradição;
- Capital do Café: a abundância da “terra roxa” possibilita a produção de café de boa qualidade. A grande produtividade desses grãos, aliada as modernas técnicas de manipulação, confirmam a tradição da cidade e região, consideradas há mais de um século como um dos mais importantes centros produtores do país. Os cafés especiais da Alta Mogiana, também validados pelo Selo de Indicação de Procedência, são produtos do agronegócio que se relacionam com o município, sede desta importante e tradicional região cafeeira;
- Capital do Calçado: o desenvolvimento tecnológico do parque calçadista francano e o aperfeiçoamento constante de seus recursos humanos, transformaram a cidade na capital do sapato masculino, reconhecido nacional e internacionalmente. A produção de calçados femininos também cresce na cidade e amplia a oferta de produtos elaborados em couro para o mercado consumidor.
Teatro de Revolta
De acordo com dados históricos levantados pela Prefeitura Municipal de Franca, no ano de 1838, a cidade foi teatro de revolta, por parte do Capitão Anselmo Ferreira de Barcellos, daí o célebre episódio denominado “Anselmada”. Cometeram-se terríveis barbaridades, muitas pessoas de bem fugiram e o crime saiu vitorioso. A revolta foi sufocada e foi então que Franca passou a ser sede de uma Comarca e possuir um Juiz de Direito, pela lei provincial nº 7, de 14 de março de 1839. Em primeiro de março de 1842, foi criado o Distrito Policial.
Pela lei provincial nº 21, de 24 de abril de 1856, Franca foi elevada à categoria de cidade, mas esse não passou de um título honorífico, pois foi apenas com a criação da vila que o arraial adquiriu autonomia. A denominação de Franca do Imperador foi simplificada para Franca, em virtude de decisão da Câmara Municipal local, em sessão de 30 de dezembro de 1889.
Turismo francano
A região de Franca oferece uma região rica em atrativos e recursos naturais, principalmente por estar localizada na divisa com o Estado de Minas Gerais, na região lindeira aos “Grandes Lagos”, formados pela represa do Rio Grande e reservatórios das Usinas: Jaguara, no município de Sacramento (MG); Mascarenhas de Moraes (Peixoto), em Ibiraci (MG); Furnas, em São José da Barra (MG); Luiz Carlos Barreto de Carvalho, em Estreito, Distrito de Pedregulho (SP) e Usina Hidrelétrica de Igarapava, em Igarapava (SP).
No entorno destas represas, desenvolvem-se, em ritmo acelerado, diversas modalidades de Turismo. Entre elas, podemos destacar: Turismo náutico, Turismo de pesca, Turismo rural, o Ecoturismo, e Turismo de aventura, além de uma crescente urbanização “temporária”, a partir da expansão do mercado imobiliário nestas localidades.
Além disso, a cidade possui lindas praças, parques, ginásio poliesportivo, orquidário, campo de polo, teatros, museus, arquivo histórico, cinemas, clubes de recreação, ciclovias, manifestações culturais diversas, além de monumentos históricos como o Relógio do Sol, construído em 1886 pelo Frei Germano D’Annecy. Semelhante a ele, só existe um no mundo, o da cidade francesa de Annecy.
Conta a com dois importantes centros de compras, lazer e entretenimento: Franca Shopping Center e o Shopping do Calçado.
Gastronomia meio mineira, meio italiana e meio árabe
Em Franca, come-se bem graças à influência da tradicional cozinha mineira, das delícias da cozinha italiana e da inigualável cozinha árabe.
O prato considerado típico é o “filé a JK”: preparado à base de carne bovina à milanesa, o filé é recheado com queijo e presunto, acompanhado por batatas fritas, arroz, tomates, palmitos e bananas à milanesa. A maioria das pessoas credita o nome como uma homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitscheck que, a caminho de Araxá, em Minas Gerais, teria jantado em Franca, onde pediu o filé com as características descritas.
Fortes raízes religiosas em Franca
O Catolicismo Carismático se faz presente em Franca, por intermédio da Comunidade Cenáculo Imaculado Conceição de Maria, que recebe de três a cinco mil pessoas, semanalmente. O Hallel, maior evento da música católica da America Latina, foi criado em Franca, em 1988, e, atualmente, ocorre em várias cidades do Brasil e de países da América e da África.
Também foi em Franca que aconteceu o milagre que transformou a Beata Gianna Beretta Milla em Santa, e mudou a vida de Elisabete Comparini Arcolino. Aos quatro meses de gestação, a devota foi aconselhada pelos médicos a abortar, devido a perda do líquido amniótico. Orientada pelo bispo da época, D. Diógenes Silva Mathes, ela pediu a intercessão da santa. O nascimento da pequena Gianna é a prova do milagre não explicado pela ciência.
No tocante ao Espiritismo, o município abriga vários centros espíritas e o Instituto de Medicina do Além (IMA), local onde são realizadas “cirurgias espirituais”, feitas pelo médium João Berbel, que afirma incorporar o espírito do médico Dr. Ismael Alonso y Alonso, falecido em 1964.
Outro evento de cunho religioso tradicional na cidade é o COMADEF, evento da comunidade evangélica.
História de Franca
A região compreendida entre os rios Pardo e Grande, embora desbravada no século XVI, foi povoada somente a partir das descobertas das minas de Goiás por Ananhaguera II no início do século XVIII. Com a abertura das estradas de Goiás em 1722 e do Desemboque algumas décadas após, foram se formando vários pousos que se constituíram nos primeiros núcleos povoadores desta região.
No início do século XIX, a região recebe um fluxo populacional de grandes proporções. São os mineiros que vêm das Gerais, principalmente do Sul de Minas e os goianos do Sertão da Farinha Podre (futuro Triângulo Mineiro). Vinham criar o gado e plantar suas lavouras.
Em 29 de agosto de 1805, foi criada a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Franca e do Rio Pardo, simplificada para Franca, em homenagem ao Governador da Capitania, Antônio José da Franca e Horta.
O arraial foi assentado em uma colina entre dois córregos: Bagres e Cubatão, em terrenos da Fazenda Santa Bárbara, doadas para este fim em 03 de dezembro de 1805. Nesta ocasião foi erguida uma Capela – Interina sob a direção de Manoel Marques de Carvalho e celebrada a primeira missa pelo Padre Joaquim Martins Rodrigues. Essa Capela situada no local do atual edifício da Cúria Diocesana, que foi depois denominada de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. A Igreja Matriz, iniciada em 1809, foi construída na Praça principal, onde hoje está a Fonte Luminosa.
Franca passa a ter propriamente seu núcleo urbano em forma de tabuleiro de xadrez. Em torno da Igreja, constroem-se as casas, que só receberiam os seus moradores nos domingos e feriados. Era em um mundo rural, nas fazendas, lidando com o gado ou cuidando das plantações, que a população vivia a maior parte do tempo.
Em 1821, Dom João VI cria a Vila Franca Del Rei. Contudo a mesma não será instalada em virtude das ambições da Vila São Carlos de Jacuí que desejava anexar essa região à Minas Gerais. Somente em 28 de novembro de 1824 é que a Freguesia de Franca se emancipa de Mogi Mirim, sob a denominação de Vila Franca do Imperador.
E aí, ficou curioso para conhecer Franca? Não perca a oportunidade: ligue o motor do carro e #partiu cair na estrada! Você não vai se arrepender!
A InstaCasa está presente em Franca no empreendimento Quinta D’Aurora em parceria com a JFD Empreendimentos. Quer saber mais? Acesse: https://instacasa.com.br/quinta-daurora
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*Foto de capa: Ambientec